quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Resenha: Ame o que é seu, da autora Emily Giffin


N° de páginas: 310
Capa do livro: 4/5
Livro: 3/5







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E, a menos que você tenha casado com seu namoradinho do colégio (às vezes, mesmo nesse caso), geralmente existe um passado menos glorioso escondido em algum canto. Há pessoas, lugares e acontecimentos que o levaram até um relacionamento definitivo. Pessoas, lugares e acontecimentos que você preferiria esquecer ou, no mínimo, fazer de conta que nunca existiram. No final, você poderia colocar um belo rótulo em tudo - como acaso ou destino. Ou poderia então acreditar que faz parte da vida. No entanto, seja qual título der, parece que todo casal tem duas histórias: uma editada para ser assistida no sofá; e uma versão sem cortes, que é melhor deixar para lá."


Sinopse: A vida de Ellen não é aparentemente perfeita, ela realmente É perfeita. Com um emprego dos sonhos, um apartamento e NY, uma amiga adorável e um marido dedicado, ela não poderia pedir mais nada. Tudo estava indo bem, até Ellen cruzar com uma parte de seu passado que ela gostaria de ter esquecido, mas ficaram mágoas de lembrança. E esse passado tem nome, Leo, um jornalista atraente por quem Ellen era totalmente apaixonada na faculdade. Imagine, você estar bem com sua vida e de repente, ver-se perdida por não saber se fez as escolhas corretas e mais, saber que o primeiro homem que amou está tentando reconquistá-la e o pior, se sentir abalada por isso e saber que alguns sentimentos enterrados, na verdade, estão vivinhos. É pessoal, esse é o drama da Ellen.
Depois do reencontro ela passa a questionar sua vida, suas escolhas e as pessoas que a cercam, Ellen fica dividida entre o que é e o que poderia ter sido.


Quando vi esse livro numa das prateleira da livraria em que estava, fiquei muito ansiosa para lê-lo, pois o título me passava ares de "você precisa ler isto, com certeza vai tirar um aprendizado daqui", e foi o que aconteceu. Ame o que é seu nos faz refletir sobre nossas escolhas, sobre o que temos, sobre o que gostaríamos de ter e principalmente, o que estaria em jogo ao fazermos uma escolha ruim. Num momento do livro a vida de Ellen está à um triz de mudar completamente, uma série de fatores a fazem pensar que tudo está dando errado, mas o que ela não percebe é que se ela queria mudar algo, deveria ter começado por si mesma.
98% do livro é uma narração de pensamentos que lhe passam pela cabeça, o que torna a leitura um tanto maçante, já que a personagem pensa demais e nada acontece. Como a família de Ellen (na verdade, de Andy) é tradicional e rica, temos toda aquela pose de gente refinada, que peca por não admitir erros e comportamentos inadequados (como, por exemplo, Ellen responder mal à uma convidada desagradável) e também vamos ser pegos por muitas descrições de um lugar totalmente sofisticado e diferente do que Ellen está acostumada.
Esses são os motivos das 3 estrelas, ao longo da leitura esses detalhes me desagradaram, mas não significa que o livro seja ruim, porque não é.
Apesar do que me desagradou, também gostei de muitas coisas no livro, como alguns pensamentos da protagonistas que batiam com os meus e que até me ajudaram a entender algumas coisas em mim (gente, é quase impossível não se indentificar com certos trechos) e também pela protagonista conseguir entender os motivos que fizeram Leo deixá-la antes, Ellen não é do tipo ''cega'' que vê apenas os problemas dos outro, ela também entende suas falhas. Isso eu achei bem legal.
Sobre Leo, o moço
é o típico canalha apaixonado, mas apesar disso, consegue ser meu personagem preferido do livro, pois é o mais descontraído e o que mais agita a história. Já Andy é extremamente bom e cavalheiro, mas suas características não me convenceram o suficiente. Nem venham me dizer "papo de quem curte um vagabundo", pois a culpa é toda do Andy, que joga golfe e é pacato demais rs.
É uma leitura boa, mas para mim, foram 3 estrelas mesmo. Se você está afim de ler, deve fazê-lo, pois dá para tirar muitas coisas boas desse livro.

É isso pessoal, Beijinhos.

4 comentários:

  1. Aiaiai agora eu fiquei na dúvida, eu não conhecia esse livro. Quando você me apresentou a sinopse e o primeiro paragrafo da sua resenha me apaixonei pelo livro, era tudo o que eu precisava ler e já estava correndo pro Skoob marcar "vou ler" nele, mas ai no outro parágrafo você disse que 98% do livro são os pensamentos delas desanimei total. Acho totalmente maçante livros assim. Eu li Melancia, não sei se você já leu, e foi um martírio porque 70% eram os devaneios da personagem, toda hora ela ficava divagando, até nos melhores acontecimentos do livro ela conseguia estragar com os pensamentos absurdos dela. Acho que não vou comprar por medo desse livro ser assim. Valeu a resenha, quem sabe me tirou de uma fria. Beijos

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  2. É uma cilada Kelly rs. Brincadeira, na verdade, o livro é legal, eu gostei muito quando comecei a ler, porque vinham vários pensamentos leves (como o que eu postei) da Ellen que faziam muito sentido p/ mim, mas depois ela começou a ficar neurótica com a situação, e eu fui ficando incomodada. Mas, sério .. tem coisas boas no livro, se quiser conferir, pode ser que goste mais do que eu ;) E sobre Melancia, cara .. eu larguei rs. Na sinopse avisam que a personagem está sofrendo e em depressão, então era de se esperar uma leitura um tanto dramática, mas aí ficou maçante e eu decidi deixar de lado e voltar depois. Mas, ainda faço resenha desse livro rs. Beijos, obrigada pelo comentário.

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  3. Ai Karla, eu amei o Andy *-----*
    Li o livro e na minha opnião o Leo é um canalha e ponto (apesar de ter gostado dele também, só que menos que do Andy) e a Ellen é uma ingrata que não sabe apreciar a vida boa que tem com a melhor-amiga-quase-irmã e com o Andy lindo, rico e apaixonado como marido u_ú Mas eu gostei bastante da estória, o livro é todo lindinho, a capa e as páginas e enfim... É bem gostoso de ler... até me interessei mais por fotografia (eu que só tirava foto pro facebook, kkk)
    Parabéns pelo blog!

    Beijinhos, Bia.

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  4. Bia. kkkkkk Houve uma discordância da preferência de personagens rs. A história realmente é boa, como eu disse, é difícil não concordar com alguns pensamentos de Ellen, e apesar de ter achando o Andy meio paradão, concordo que ele é um cara do tipo incomum rs.

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