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sábado, 20 de outubro de 2012

Calafrio - Maggie Stiefvater


N° de páginas: 348
Capa do Livro: 5.0
Livro: 5.0 

"Fechei os olhos. Por um breve momento desejei de todo o coração que ele fosse apenas um rapaz normal, para que eu pudesse ir embora furiosa, com meu orgulho e minha indignação. Mas ele não era. Era frágil como uma borboleta no outono, esperando ser destruída pela primeira geada. Então engoli a raiva, um gole amargo, e abri um pouco mais a porta.
- Nunca mais quero que você pense uma coisa dessas, Sam Roth."

"Eu sinto falta de ser eu. Sinto falta de você. O tempo todo."

"- Ah, meu Deus, o que é isto?
Com o polegar e o dedo médio, dei um peteleco no pompom multicolorido que eu carregava no alto da cabeça.
- De onde eu venho, chamam isso de chapéu. Mantém minhas orelhas aquecidas.
- Ah, meu Deus - disse Sam de novo, e chegou mais perto. Pegou meu rosto entre as mãos e me examinou. - É um horror de tão bonitinha!
Então me deu um beijo, olhou para o chapéu, e me deu outro beijo.
Jurei a mim mesma jamais perder o chapéu de pompom."

Sou uma grande fã de livros com a temática sobrenatural, principalmente se for um romance. Esse ano tive a honra de ler um dos melhores livros já lançados com esse tema: Calafrio. Infelizmente eu demorei muito para escrever essa resenha, deveria tê-la escrito assim que terminei o livro, pois dessa forma estaria com cada palavra fresca em minha mente e a resenha ficaria infinitamente melhor e assim, faria jus à história.

Grace Brisbane foi atacada por lobos quando tinha 11 anos de idade, porém, um dos lobos, de inesquecíveis olhos amarelos, salvou sua vida. Desde então, Grace aguarda ansiosamente por todos os invernos para poder reencontrá-lo mais uma vez e ele sempre aparece, mesmo que escondido entre as árvores do bosque, mas não importa, ele está sempre lá, encarando-a, observando cada movimento seu. 

Seis anos depois, um garoto da escola de Grace é assassinado e tudo indica que foi um ataque de lobos, os moradores da cidade acreditam que eles são uma ameaça e por isso, é unanime que os lobos devem ser caçados. Grace tenta impedir a chacina, porém ela falha e tudo está perdido, nunca mais ela veria o seu lobo. Porém, ela encontra um garoto baleado e nu caído perto da soleira de sua casa, Grace entende que aquele garoto é o seu lobo, no momento em que vê os olhos que nunca saíram de suas lembranças: amarelos e profundos.

A partir daí, somos sugados para o mundo de Mercy Falls e só conseguimos sair de lá quando o livro chega na sua última página. O romance de Maggie é muito bem elaborado. Como eu posso explicar? É um romance saudável (livre de posse), maduro, delicado e triste, muito triste. Perdi a conta de quantas vezes Grace e Sam fizeram meu coração ficar apertado e meus olhos marejados de lágrimas. 

Em momento algum o livro me deixou entediada ou querendo terminá-lo de uma vez, muito pelo contrário, eu temia o final, por isso fui lendo devagar, mesmo roendo as unhas por querer saber o que iria acontecer. Todos os personagens do livro são cativantes e eu ficava triste toda vez que acontecia algo inesperado com algum deles. Sim, Calafrio é um livro em que você se apaixona, sofre, ri e chora junto com os personagens e o melhor é a narrativa sem enrolações. 

Uma curiosidade é que enquanto eu lia o livro, muitas dúvidas apareciam na minha mente e eu pensava "Ih. A autora deixou um buraco aqui. Será que ela percebeu? Ela vai explicar isso?" e eu ficava toda "OMG! Ela explicou. Nossa, ela é dms" quando vinha a resposta para as minha dúvidas. Isso aconteceu, por exemplo, quando Sam disse que no frio eles se transformavam e eu me perguntava "Então porque eles não moram num lugar com um clima tropical?" e adivinhem, a autora já havia pensado em tudo. 

Ai gente, a protagonista é uma fofa, eu simplesmente adorei a Grace. E o Sam? Ele é muuuuito meigo. Não tem como não se apaixonar. Foi um dos melhores do ano. Calafrio é uma leitura SUPER RECOMENDADA. Não tem como não se encantar pela história e pela escrita de Maggie

Cinco estrelas super merecidas. 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Resenha: Personal Demons (Amor Infernal) - Lisa Desrochers


N° de páginas: 487
Capa do Livro: 4/5
Livro: 3/5

''O céu ou o inferno? Um anjo ou um demônio?
O que você escolheria?
Tem certeza?''

Frannie Cavanaugh, é uma estudante do colegial e faixa preta em Judô, possui muita culpa em seu coração e um passado que deseja esquecer, porém, nas últimas semanas vem passando por um momento bastante incomum, parece que os dois carinhas novos/lindos do colégio estão disputando ferozmente sua atenção.
De um lado, temos Gabe com seus lindos, profundos e tranquilizadores olhos azuis, do outro, Luc, que possui um olhar quente capaz de aflorar os pensamentos mais mórbidos na mente de um simples mortal. Dividida entre os dois, Frannie simplesmente espera para ver no que vai dar, mas há um problema... têm muito mais nessa disputa do que ela imagina: Uma richa de outros tempos e sua alma.

Quem ler essa sinopse provavelmente irá se interessar pelo livro, ainda mais por ser tratar de um romance entre um demônio e uma humana, sim, pois Gabe está em segundo plano aos olhos de Frannie (doida). Realmente, a história é interessante e o livro possui muitos elementos para ser considerado bom, mas infelizmente a autora pecou na caracterização dos personagens e no desenvolvimento dos diálogos.

A impressão que eu tive foi a seguinte, sabe quando você está lendo um livro com o casal mais fofo do mundo e você não vê a hora do momento em que eles ficarão sozinhos? Então, a autora pegou esses momentos e os transformou num livro. Assumo que já imaginei como seria um livro apenas com esses momentos traumantes e vejam só, Personal Demons é exatamente esse tipo de livro, por isso, posso afirmar à vocês que se todos os livros fossem assim, ler romances não seria, nem de longe, algo tão bom.

Os capítulos variam da Frannie agarrando o Luc, para a Frannie agarrando o Gabe, e então há um desenvolvimento da história e a Frannie volta a agarrar o Luc e assim por diante. Sem contar que a narrativa da protagonista não é nada instigante, nem sempre temos vontade de continuar para saber o que vai acontecer e ela não é nada encantadora. Esses foram pontos da leitura que realmente me incomodaram.

Em contrapartida, nos últimos capítulos do livro a história fica mais movimentada e o final nos deixa com uma pontinha de curiosidade para ler a continuação da série. Isso e o Gabe, são os motivos que me fizeram dar três estrelas para Personal Demons e querer ler Pecado Original (capa em que o Gabe está em evidência *.*). O livro possui sua graça, mas há bastante pontos que me incomodaram. Não estou super ansiosa pela continuação, mas quero conferir e ver se houve algum crescimento do enredo.

domingo, 15 de julho de 2012

Resenha: A canção do súcubo - Richelle Mead


N° de páginas: 304
Capa do livro: 2/5
Livro: 4/5

Georgina Kincaid trabalha numa livraria, dá aulas de dança, é viciada em mocha de chocolate branco e principalmente, em Seth Mortensen e seus livros. Ah sim, um último detalhe, ela é um súcubo. Um simples beijo seu é capaz de sugar toda a energia vital do homem que estiver com ela e por mais que esteja cansada dessa vida, essa energia é sua principal fonte de alimento, é o que a mantém viva e o que lhe dá poder. Porém, como ela mesma diz, leva seu trabalhos "nas coxas". Diferente dos outros súcubos, Georgina não deseja causar mal a nenhum ser humano de bem, suas vítimas normalmente são homens corrompidos e de caráter duvidoso. Pois, dessa maneira, ela não sentirá peso algum na consciência, considerando que humanos corruptos não sofrem grandes danos.

Uma de suas maiores frustrações é não poder se apaixonar, apesar de todos os poderes que possui (mudar de forma e persuadir), Georgina nunca poderá ter uma família, amar alguém e tocar essa pessoa e por mais que tenham se passado séculos, ela também não consegue apagar os males do passado. Como se não bastassem os seus problemas pessoais, após o assassinato de um vampiro que vivia lhe perseguindo, a moça passa a ser acusada de ter alguma ligação com o crime. O grande problema é: Como um ser imortal pôde ser morto?

Não há dúvidas que eu sou uma grande fã de romances sobrenaturais e que nessa categoria, os livros de Richelle Mead dominam minhas prateleiras. Eu já imaginava que a série Georgina Kincaid seria muito boa, mas acreditem, o livro conseguiu superar minhas expectativas. A história foi muito bem construída, a narrativa de Georgina prende o leitor, por ser bem humorada (logo nas primeiras páginas você já se diverte) e ainda há aquela pontinha de mistério, ação e o final de partir o coração que te faz pensar "Tá. Como isso vai ser resolvido agora, Richelle Mead?".

Durante a leitura sofremos com a protagonista, passamos por momentos de "vergonha alheia" por causa dela, nos apaixonamos junto com ela e no final, você simplesmente gostaria de estar por perto para dizer que "tudo ficará bem".

Por conta de Georgina ser um súcubo, o livro possui muitas cenas sensuais. A autora não se deteve em descrever as cenas de sexo, mas o fez de uma maneira nada vulgar. Portanto, não julguem o livro de uma maneira errada, pensando que é uma narrativa explícita, pois isto seria um grande erro.

Bem, estou encantada por esse livro, extremamente ansiosa pelos próximos e feliz por a série já estar praticamente completa aqui no Brasil. rs
4 estrelas.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Resenha: Cidade das Cinzas - Cassandra Clare


N° de páginas: 404
Capa do Livro: 4/5
Livro: 4/5

ATENÇÃO! Veja aqui a resenha de Cidade dos Ossos.
Estou tentando escrever de uma forma que não prejudique a leitura de quem ainda não leu o 1° livro, espero que esteja funcionando. rs

" - O que a gente sente não faz diferença. Não há nada que se possa fazer. - Ela ouviu a própria voz como se fosse um estranho falando: distante, doída. - Para onde a gente iria para ficarmos juntos? Como poderíamos viver?
- Podíamos manter segredo."

Valentim está de volta e dessa vez com propósitos mais sombrios que os anteriores. Após o roubo do segundo instrumento mortal e uma onda de assassinatos de seres do submundo, Jace se vê numa situação bastante delicada, que pode custar sua liberdade e também sua vida. Acusado de estar colaborando com os planos de Valentim, ele precisa provar para sua família, para os membros da Clave e como se não bastasse, para a assustadora Inquisidora, que é inocente. Porém, estamos falando de Jace Wayland, portanto, nada será tão fácil.

Cidade das cinzas é o tipo de livro que nos leva do céu ao inferno em questões de minutos, ainda não superei o final da história, como o Jace pode ser tão tonto? Tá. A Clary também é uma lerdinha. Não. Eu não estou irritada. Mas, ao mesmo tempo em que esse final nos deixa com o coração partido, também deixa um ótimo gancho para o próximo volume da série, logo, estou ansiosa (novamente) por Cidade de Vidro.

Nesse livro descobri que sou extremamente apegada ao Simon. Isso mesmo. Eu nunca esperaria que coisas tão loucas fossem acontecer justamente com o pobrezinho. Simon é uma fofura e tem um humor que para mim, funciona mais que o de Jace, porém, não gosto dele e Clary juntos. Ela é do Jace, gente. Fim de papo.

O livro é repleto de ação e mistérios, muitas dicas são dadas sobre o desfecho de alguns segredos da série, dicas pouco evidentes, mas que nos deixam com a "pulga atrás da orelha". Há um romance lindo e conturbado - que é o motivo da minha revolta e coração partido -, há cenas hilárias, normalmente protagonizadas pelo ilustre e super querido Magnus (*.*) e por fim, contamos com MUITAS surpresas durante a leitura.

Um aviso: Preparem-se para o capítulo 8. rs E após a leitura deste capítulo, leiam esse post especial que a fofíssima Cassandra Clare reescreveu, desta vez, sob o ponto de vista do Jace. Ai gente, esse capítulo DEVERIA ter ido para o livro da forma como foi reescrito. É tão profundo, tão carregado de sentimentos, tão real. Enquanto eu lia, era como se eu estivesse ali, na Corte Seelie, junto com eles. Nossa, a Cassandra é sensacional.

Abaixo, o trecho que tirou o ar dos meus pulmões. rs Simplesmente perfeito:
"He clung to her more tightly, knotting his hands in her hair, trying to tell her, with the press of his mouth on hers, all the things he could never say out loud: I love you; I love you and I don’t care that you’re my sister; don’t be with him, don’t want him, don’t go with him. Be with me. Want me. Stay with me. I don’t know how to be without you."

Série MUITO recomendada, viu?!